"Aquilo que o público vaia, cultive-o, é você"

Tô ligada que já tem público torcendo o narizinho da intolerância para meu affair palestino...

mas, ô gente, presta atenção: vocês acham mesmo que eu ia trocar minha vida privada pelo piniquinho de alguns, se eu não quisesse estar nas manchetes que eu mesmo crio de mim mesma?

Que coisa mais previsivel...meu googleanalyticas gerou a estatistica que 60% das leituras aprovam minha investida saudita o que me coloca na frente das estatisticas da populacão de Israel onde apenas 40% é a favor da palestina tambem para os palestinos.

Que culpa tenho eu que o Sami telefona no dia seguinte?

Por falar nisso, soube de uma das minhas melhores amigas daí, linda, de olhos azuis, bem de familia, rica, inteligente, jovem e com um futuro mais que promissor que aquele cinquentão que acha que tem trinta anos, também lindo, mas que tem idade para ser avô dela, só deu uma e não ligou no dia seguinte.

(Como eu sou livre docente no assunto posso assegurar que se um homem trepar de tres a cinco vezes num encontro, e a gente sabe que eles existem, sim, só aí a gente esquece dessa história de telefonar. Acho que o assunto merece essa profunda reflexão. Por falar nisso, eu ainda não entendi direito, porque são justamentes estes os que ligam no dia seguinte. Mas não quero saber a resposta porque ela beira a psiquê masculina e a resposta não é boa...como diz o amigo de um amigo meu: "autoconhecimento é sempre uma má noticia...". Não sei se tem tracinho)

Enfim, voltando:

-É importante ligar no dia seguinte?

-Éééééééééée...

Eu disse para ela que ele precisa fazer meu Workshop: "Aprenda a telefonar no dia seguinte"

Público alvo: Cinquentões ou quarentões solteiros com idade para ter netos e ainda nao perceberam isso e/ou divorciados recentes somente com referencial da ex-mulher

Cronograma:
Palestras
9:00- Efeito catapulta: Voce sabia que se veste correndo depois de satisfeito?
10:00- Telefone nem que seja por educação. Ações estratégicas. Frases de efeito.
11:00- Cofee Brake.
11:30- Prática: aprendendo a se manter carinhoso depois de gozar.

Enfim. Já falei para ela vir para cá que os homi daqui é tudo homi de verdade...:)

aliás...preciso contar essa história porque ela é genial...

Eu tinha uma empregada chamada Divina. Que foi contratada por telefone. "Mas a senhora não quer me conhecer primeiro?" "Não. seu nome é lindo". Foi assim que a Divina entrou na minha vida.

Um dia, entrei em casa, e a Divina me disse:

"Dona Luciana, o homi da água veio..."

"Não é homi, Divina, é homem que se fala..."

" Nada, Dona Luciana. Homem é todo ajeitado, passa perfume, fresquinho. Desses que vem aqui, amigo da senhora. O moço da água é homi mesmo..."

Essa história virou um clássico em casa...:)