São Pulo: poética de rua: ponte da Mateus Grou, Pinheiros
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Anônimo
disse...
Discernimento ou vingança: A Tristeza de Mozart
A louca instabilidade de Mozart, a vingança dele para com a realidade insólita, plena de máculas humanas, ele Mozart, que poderia ter composto música para inspirar anjos, inspira tristeza, conflitos, baixios profundos em contraste com alturas, mas baixios. Profundezas chamas e ardores asfixiantes. E a tristeza, muita, mas muita tristeza. A persuadir, e ele, em sua música a difundir sua tristeza nas almas alhures, compenetradas em não discernir, mas tão somente, egoistamente compenetradas em absorver o conflito dos compassos, compassivos, tortuosos, em espelhamentos de alto a baixo a contornos tenebrosamente tão abruptos quanto angustiantemente e terríveis.
Levado aos poucos pelos belos e melancólicos acordes, em dissonâncias de rara beleza, onde a dor enfatizada entre suspiros de angústia e desvanecentes relações com a negativa de Lúcifer em condecorar o olhar do Eterno obsecado em entreter-se com as mazelas, as mesmas que outrora Jó viu-se, sem saída e sob o jugo permitido dele o pai ao filho predileto, Saiam. .E assim pode o Pai desfrutar de mais um humano espetáculo.
Sim, entretenimento, diversão, no divino Coliseu com a forma pela qual cada um doa a sua própria morte ao Eterno, nobre e solitário espectador.. Mozart, sem dúvida, ele mesmo, ao contrário de Jó, é cônscio que concorre com Satanás, pois maltrata e testa os ouvintes nobres e mortais tanto Saíam, outrora maltratara Jó e assim como grandes demônios da literatura e das artes , demoniados pela miséria, a música de Mozart arrasta multidões à mais indomável tristeza e às angustiosas dores irascíveis de desesperos lançados contra almas perfuradas repentinamente como que por projéteis subitamente penetrantes,, atingidas, mortalmente, buliçosamente atormentadas pelo espelho das injustiças que Mozart refletira entre seus acordes e desacordos, aos nobres germanos em busca de beleza gerada mesmo que da miséria, acalentada por eles mesmos, miséria esta que Mozart por vingança, refletira sutilmente, para sentassem a agonia e o desespero dentro de si mesmos, dentro de suas próprias mortes e com as quais presenteassem ao Eterno , ilustre e solitário espectador atento, entre o ‘Gran Finale’, e o bis; vingança magistral ao rogo dos aplausos jubilosos e insaciáveis da nobre divindade.
Hoje ouço Mozart mas antes analiso que absorvo sua música. Ou psicoanaliso Eis procedimento intelectual, onde tudo o que o maestro me comunica , pelas partituras, me comunica pelo sagrado sentido humano da audição, do “OUVIR”, mas enquanto humanos, não há como escapar do intelecto. Os sentimentos que emanam da música do mestre emanam, um significado, razões, fúria, desassossego e pede respostas, compromete quem ouve por mera absorção impensada. Hoje intelectualizo minhas emoções. Se antes eu precisava me dividir pois absorvia emanações tais como as do Réquiem de Mozart, hoje a melancolia de antes virou alívio , leveza intelectual, como quem recebe alta (pós-Trauma) de um psicanalista após várias sessões. Hoje não me divido mais, por absorção automática de sentimentos e emoções alhures. Aprendi a pensar. Aprendi a ser humano. Apesar dos países, das religiões, das ideologias dos apelos e persuasões, hoje apenas penso e observo a sentimentalidade exteriorizada, e sutil vingança dos mestres. Seja Mozart, seja Saul Bellow, na literatura.
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Discernimento ou vingança: A Tristeza de Mozart
A louca instabilidade de Mozart, a vingança dele para com a realidade insólita, plena de máculas humanas, ele Mozart, que poderia ter composto música para inspirar anjos, inspira tristeza, conflitos, baixios profundos em contraste com alturas, mas baixios. Profundezas chamas e ardores asfixiantes. E a tristeza, muita, mas muita tristeza. A persuadir, e ele, em sua música a difundir sua tristeza nas almas alhures, compenetradas em não discernir, mas tão somente, egoistamente compenetradas em absorver o conflito dos compassos, compassivos, tortuosos, em espelhamentos de alto a baixo a contornos tenebrosamente tão abruptos quanto angustiantemente e terríveis.
Levado aos poucos pelos belos e melancólicos acordes, em dissonâncias de rara beleza, onde a dor enfatizada entre suspiros de angústia e desvanecentes relações com a negativa de Lúcifer em condecorar o olhar do Eterno obsecado em entreter-se com as mazelas, as mesmas que outrora Jó viu-se, sem saída e sob o jugo permitido dele o pai ao filho predileto, Saiam. .E assim pode o Pai desfrutar de mais um humano espetáculo.
Sim, entretenimento, diversão, no divino Coliseu com a forma pela qual cada um doa a sua própria morte ao Eterno, nobre e solitário espectador.. Mozart, sem dúvida, ele mesmo, ao contrário de Jó, é cônscio que concorre com Satanás, pois maltrata e testa os ouvintes nobres e mortais tanto Saíam, outrora maltratara Jó e assim como grandes demônios da literatura e das artes , demoniados pela miséria, a música de Mozart arrasta multidões à mais indomável tristeza e às angustiosas dores irascíveis de desesperos lançados contra almas perfuradas repentinamente como que por projéteis subitamente penetrantes,, atingidas, mortalmente, buliçosamente atormentadas pelo espelho das injustiças que Mozart refletira entre seus acordes e desacordos, aos nobres germanos em busca de beleza gerada mesmo que da miséria, acalentada por eles mesmos, miséria esta que Mozart por vingança, refletira sutilmente, para sentassem a agonia e o desespero dentro de si mesmos, dentro de suas próprias mortes e com as quais presenteassem ao Eterno , ilustre e solitário espectador atento, entre o ‘Gran Finale’, e o bis; vingança magistral ao rogo dos aplausos jubilosos e insaciáveis da nobre divindade.
Hoje ouço Mozart mas antes analiso que absorvo sua música. Ou psicoanaliso Eis procedimento intelectual, onde tudo o que o maestro me comunica , pelas partituras, me comunica pelo sagrado sentido humano da audição, do “OUVIR”, mas enquanto humanos, não há como escapar do intelecto. Os sentimentos que emanam da música do mestre emanam, um significado, razões, fúria, desassossego e pede respostas, compromete quem ouve por mera absorção impensada. Hoje intelectualizo minhas emoções. Se antes eu precisava me dividir pois absorvia emanações tais como as do Réquiem de Mozart, hoje a melancolia de antes virou alívio , leveza intelectual, como quem recebe alta (pós-Trauma) de um psicanalista após várias sessões. Hoje não me divido mais, por absorção automática de sentimentos e emoções alhures. Aprendi a pensar. Aprendi a ser humano. Apesar dos países, das religiões, das ideologias dos apelos e persuasões, hoje apenas penso e observo a sentimentalidade exteriorizada, e sutil vingança dos mestres. Seja Mozart, seja Saul Bellow, na literatura.
Ricardo Vaidergorn em São Paulo - Brasil
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