(A Arquiteta Ana Villanueva antes de sentar para escrever o Doutorado da Unicamp)
Quase tudo parece caminhar, digo, vai caminhando assim:
Amilcar Torrao vai para Berlim falar, expor, mas sobretudo, vai de novo viajar por causa da sua habilidade academica com os Viajantes que me perseguem. Minha humanidade nao os suporta enquanto caminho a cada passo em Jerusalem, me desviando de turistas com seus portes de arma fotografica, me relembrando cada paragrafo da colecao Viajantes da Edusp, que ficavam na minha estante enquanto suas lombadas descoravam em latitudes e longitudes. Mas Amilcar deu a volta por cima e se vinga dos viajantes, viajando.;)
Andre de Leones, por sua vez, vai virar objeto de tese no Estados Unidos. Uma mariposa procurava lampada, opa (pra usar um termo do Andre), uma pesquisadora americana, pelo visto, achou luz quando encontrou a obra do Andre.
Ja Ana Villanueva (foto acima) escreveu um email que deveria virar epigrafe obrigatoria de toda monografia do mulherio na Universidade:
"0i
minha tese ta ficando linda.....--
minha tese ta ficando linda.....--
e eu feia...
bjs
Ana Villanueva"
Ana Villanueva"
8 comentários:
"I don't believe in superstars,
Organic food and foreign cars.
I don't believe the price of gold;
The certainty of growing old.
That right is right and left is wrong,
That north and south can't get along.
That east is east and west is west.
And being first is always best."
Don Williams.
Adoro você e sua escrita. Besos. Desde aqui.
mas eu amei esse Don Williams que voce colocou aqui! Tudo a ver com meu momento de vida de agora...;)
Bom dia para vc, Djabal.
Não é aoenas a Ana, com suas hipérboles e fantasias de carnaval, e de vida, que deveria ser chamada de Apoteótica!
Apoteose e epifania em Jerualém podi ser um conto de Clarce Lispector sobre a vida de uma outsider na Terra Santa.
Beijos
Também adorei esse Don Willians.
Ah, sim, adorei essa de me vingar dos viajantes vajando. Não é que o preconceito deles tem me levado longe, me fazendo inclusive economizar no Free Shop!!
bem, eu fico imaginando um desses viajantes ingleses, chapelados, ternados de linho e com suas lupas e canetas de pena em punho...eu imagino que somente Julio Verne poderia prever um Free Shop...
Rumo a Berlim. Aqui temos muro ainda.
A ultima ficha caiu.
Realmente só Julio Verne ia mesmo conseguir prever o Free Shop, isso nem Marx, Deus guarde o capitalismo selvagem, sobretudo se ele vem sem taxas.
A lembrança do Muro foi realmente, literalmente, literária. Será que os muros viajam como as cidades de Agostinho?
Vou ver se levo a Berlim, aonde se pode ir sem crase, algumas roupas para escorar os livros. É a 1ª vez, aliás, que vou a um país onde não posso comprar livros, porque não vou entendê-los!
Pois é, agora com um novo doutorado na Universidade de Jerusalândia, será que você vai ter que usar a epígrafe de Ana Villanueva?
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