quinta-feira, 30 de julho de 2009

Férias


Nada contra nada. Nonada mesmo. Férias, descanso: bom para misturar TPM com crítica Literária. i. A gente atira o pau no gato mas o gato não morre. Não entendeu porque precisa entortar o ouvido para ficar direito, retinho. Resposta a um libreto que o Eduardo Sinkevisque escreveu e me enviou para ler. Lá vai. (mesmo que lá vem):

"Oi duda, bom ler você. Sim, fiquei encantada com a Menta-Pimenta, com o bode, com a ordo toda da narrativa, entendi tudo e fiquei muito satisfeita, o que acabou me curando de um resfriado intelectual enorme, coisa que vem acontecendo desde que retomei a leitura dos teus textos. É uma coisa profunda na verdade e amarra várias outras, mas todas relativas ao pensamento. Entendi , lendo seus textos novos ou antigos que não era só meu ego de quinta grandeza de vampiro de literatura que gostava, porque venho passando por chata e intratável em vários lugares ou com alguns escritores.
Mas, lendo e questionando porque seus textos me são aprazíveis e meu intelecto se sente em paz ao lê-los acabei por formar uma opinião mais justa de mim, e , talvez do que me desanima, me chateia e por fim me deixa de saco cheio no texto literário alheio, nessa ordem, vou começando a me afastar educadamente e depois não aguento mais, chuto o pau da barraca, porque me parece que uma geração toda de escritores que não é a minha, perdeu a leitura do sutil, do não não quero obrigada e me obrigam a dizer, não gosto, não me satisfaz, acho burro.
E tudo isso tem a ver com o verossímel. claro, ouvir histórias e inventar outras, é interessante, mas conheço escritores que vivem disso, são incapazes de produzir um pensamento ou uma história inverossimel que possa ser crível...e são pobres, são vampiros da vida, da história alheia, e ficam no bar da esquina ouvindo histõrias para depois escrevê-las tim tim por tim tim. Então, bodeada com isso, esses escritores em sua maioria me adoram porque sou uma contadora de histórias minhas, tenho muitas, vivo a vida com uma deselegância ovidiana, ou seja, medindo o desmedido o tempo inteiro para deixa-lo natural, e ponho todos eles para correr, porque fico p da vida. Mas, porque seus textos são diferentes, me são gostosos de ler, me aliviam o cérebro, descobri que sim, que a diferença é que você, ao relatar, narrar, etc, procura, ou melhor, só considera a luz que permeia as cenas do seu olhar que você viveu ou escutou. E por isso fica tudo muito bem escrito, seu texto trás luz para o obscuro dos desencontros da vida, foca-os, lapida-os, e, o fato vira narração da boa, como todo bom escritor.
Então descobri que é justamente isso que tem me irritado com uma nova geração que é muito boa em ter livros editados mas péssima em filtrar a vida na representação, melhor, não tem representacão, é um texto macaco mesmo, dos bons, daqueles que não diferem o homem dos animais, viramos todos animais de bares em páginas de livros que reúnem diálogos que se dão em becos, de noite, mesa de bares, para isso, penso eu, não preciso de literatura vou no bar também. Quero uma reflexão da vida num conto que mude a natureza do que já é dado, quero mímese e não os vômitos das conversas alheias, sempre escuras se apenas repetidas. Quero que as palavras, todas juntas, contando uma história mudem a minha visão daquela história, sou uma leitora madura e não aguento ser leitora de estagiário de escritor, virei uma leitora muito madura e muito exigente, e a vida já está contada, já está lotada de fatos contantes, não preciso que alguém que acha que eu não vivo, que não saio de casa, me escreva contando como é a vida como ela é, ou seja, interessantissíma. Eu quero, um escritor como você que deixa as coisas e as pessoas interessantes mais interessantes ainda, me revelando a luz que eu não vi.
Seus escritos tem muita luz. É incrivel como você olha, anota, e transforma tudo em luz, como exemplo da história do traficante, e tudo vai se confabulando e se ajustando, para o tempo todo compartilhar com o leitor que viver vale a pena através do olhar e da palavra que olha, não deixa de ver nunca a luz que pode haver em qualquer situação, seja a dela própria, seja a que você entorna nela... fora isso, não é literatura, o que não arrebata, não tira o leitor da sua vidinha, não é literatura. Colocar as coisas em palavras não é literatura, senão, já dizia nosso Ari, no capitulo 1 da Poética, qualquer tratado de medicina seria poesia...
bjs
Lu



terça-feira, 21 de julho de 2009

Sossego

Enfim consigo alinhavar o sossego. Coisa rara, sou desassossegada por natureza, porque gosto dos muitos e curvos esses da palavra, cobra coral da língua portuguesa. Quase todo mundo voltando das viagens: Eduardo Sinkevisque de Fortaleza, A. de Paris, pai e mãe do Yehuda de volta ao Brasil, e Amilcar Torrão continua em Barcelona-Berlim, viajante ainda.
Trabalho sem parar: ora bolas não me amole com esse papo de emprego não está vendo não estou nessa. Dois episódios em particular me chamaram a atenção: no primeiro, cheguei na casa da senhora Clarita, noventa anos, e ela estava sentada na cama tentando telefonar apertando os números do relógio de pulso. Eu simplesmente tirei o relógio da mão dela e coloquei o telefone. Ela não se deu conta. Sabe e enxerga todos os números perfeitamente; no segundo episódio, já em outra casa, a do senhor e senhora Yacoov, há um belo escritório lotado de livros e computador novinho em folha com tela plana e tal. Aos poucos fui escutando um som muito antigo de máquina de escrever. Pois bem: na mesa da sala sr. Yacoov manejava feliz sua velha e boa lettera. Depois, vi as letrinhas na folha de papel branca quase amarela presa por vontade ao carro giratório. Alguém resistiu ao mundo letrado digital. Um herói esse sr. Yacoov.
Samir passou por aqui e devolveu os acentos ao meu computador. Recuperei todos: cedilha ç tio não circunflexo você crase à e acento agudo é . Perdi a interrogaçao mas a gente nao pode ter tudo além do quê não tenho nada vezes nada para perguntar minhas perguntas são todas retóricas e quintilianas: todas preceptadas e fazem parte da minha preceptiva eu que vivo fazendo análise do discurso alheio e não perdôo os bonzinhos que se esquecem que tenho anos de retórica e insistem em tentar captar a minha benevolência com um discursinho geral: esquecem que eu não faço parte da galera iletrada. Fazer o quê? :)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Haredim, virgula: qual?

Eu fico chateada como sempre com a falta de fontes: quando se comenta, superficialmente, da ultra ortodoxia ou ortodoxia em Israel eh bem comum as pessoas colocarem TODAS as faccoes, que sao muitas, no mesmo saco de gato, e dizem Haredim, sem determinar quais.
Uma pena. Vamos aprofundar? a senhora que eh o motim da bagunca no Mea Sharim, bairro ortodoxo, eh da seita Naturei Karta, a mesma que eh anti sionista e nao aceitam o estado de Israel. Antes de ontem , por exemplo, o rabino da seita foi encontrar com o povo do hammas, para dar apoio a eles. Foi pelo Egito.
A briga, entao, eh muito boa, mas para isso temos comentaristas a altura para que voce possa entender melhor o que acontece em Jerusalem: Vamos as boas fontes, portanto, comentaristas que entendem do assunto: ( Fonte: Jerusalem Post)

Comment: The haredi distrust


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With the haredi woman suspected of starving her three-year-old son, the evidence from doctors, social workers, and police appears to leave little room for doubt regarding the severity of the situation. The woman was allegedly a danger to her child, and thus measures were taken to protect him from further harm.

A police officer and a haredi...

A police officer and a haredi man argue during a protest against the arrest of a woman accused of child abuse in Jerusalem.
Photo: AP

The facts are presented; the evidence is concrete. Yet there are people rallying to her defense who are convinced of her innocence. They call the whole situation a blood libel, a condition of malicious slander and a vengeful nature. Whether or not her actions were intentional does not change the effects, yet the haredim purport to be certain. How can a community be so confident that she is not guilty when everyone else is resisting their every claim?

The question relates to many tensions involving the haredim that have been present for decades. The relationship between the vocal haredi community and the Israeli institutions is notoriously unstable, as indicated by riots and other aggressive protests that spring up every so often against municipal and government policy. According to Aharon Rose, an expert on haredi customs and history at Hebrew University, this antagonism is a symptom of a deep-seated distrust and suspicion on the part of the haredim. In the case of this convicted woman it manifests itself as a denial of reality, he says.

The general animosity between the haredi and secular communities is rooted in the State of Israel itself. While none of the haredim support the state, the mainstream sects at least cooperate with it and agree to participate in the elections.

Gilad Malach, a Hebrew University PhD student in Public Policy, estimates that the radical haredim, members of the Eda Haredit group, make up a mere 5% of the community. They too refuse to recognize the state, and unlike their brethren will not cooperate with it.

Dr. Tamar El-Or, professor of Sociology and Anthropology at Hebrew University, explains the frequency of the extremists' outbursts. "Every year, usually every summer, there are riots," she says. "It's nothing new." She attributes it to the fact that the more significant problems are not being confronted since no one is brave enough to approach them. Hence, the riots centering on issues like gay pride and parking lots being open on Shabbat are reflections of more serious problems that are not being taken care of by the leaders of Orthodoxy or by the Israeli institutions.

Dr. Yehuda Goodman, a lecturer and anthropologist at Hebrew University, explains that the tendency to riot is a part of the haredi identity. "They feel it's invading and corrupting and fighting to break down their way of life," he says. The haredi community is not just a ghetto, set up to keep out those who would threaten their way of life, Goodman says, it must also fight and maintain the superior stand they feel that they have over the secular world. He explains that the haredim need these fights as a part of the formation of their identity, in finding a symbolic place to fight the social other.

However, there is still the question of percentage. TheEda Haredit, and especially the woman's sect of Neturei Karta, is clearly outnumbered by the more mainstream haredim. How is it possible that these radical few can have such an impact on their society?

Professor Ira Sharkansky of the Hebrew University political science department writes, "When one of the communities finds an issue that excites others, the whole ghetto is likely to respond. None can remain behind on an issue that gains traction as defense of Judaism. The woman charged with abusing her child is an example. She had starved her three-year-old boy to the point where he was severely undernourished and weighed only 15 pounds. She was affiliated with one of the smallest and most extreme of the congregations, but the involvement of the police and municipal social services with a pregnant woman was enough to recruit others. The protest spread when the police arrived with their truncheons and horses to clear the streets."

While this opinion is generalized and based on a theory of adrenaline, it follows along with others' explanations of the haredi mainstream's silent compliance and inactiveness. The collective reasoning for protesting against the woman's conviction, however, cannot be based solely on a snowball effect.

Goodman points to the dishonor that would follow on the heels of abuse accusations. "It's a terrible issue of stigmatizing the entire haredi community," he says. "… It's much more intense because it's not a huge community, and people know each other personally - it's an attack on their specific group. It's not the general haredi fight as they understand it." The haredim are wary of secular media painting their family life as dangerously irresponsible, saying that their family units are too big, he adds.

Malach agrees with this assessment, saying, "Even though there are parts of haredi communities that don't like the points argued for parking and the woman, they're not sure she's right; despite that they wave and go in the way that 'We are haredim, so we have to defend ourselves; this is an attack against our community.'"

The haredi way of dealing with psychological disorders or abuse is as low-key as they come, kept under private control when possible and dealt with in spiritual ways when not. The fact that this woman's actions are being splashed across public media is a breach of their communal privacy, and, as they would have it, fodder for the secular opposition. Public accusations reflect upon them directly, so they will take to the streets no matter what.

Whether or not the haredim actually believe in the woman's condemnation is irrelevant at this point. They can testify for her character and they can portray her doctor as evil incarnate, but it is immaterial since their loyalties would not allow them to operate any other way. They will argue for her since to them, she represents their community to the outside world.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Tudo de Bom

para os que estao chegando ao Brasil, para os que foram para Paris e Berlim, para os que continuam aqui em jerusalem; tudo de bom para quem estah comecando namoro, para quem ta terminando, para quem continua namorando.
De saida para nosso tradicional jantar : eu, Y., H. e agregados. Shabat Shalom!



quarta-feira, 8 de julho de 2009

Refua Shlema e Parasha Pinchas


Antes de ontem recebi uma visita muito, muito ilustre, que se estendeu pela tarde numa agradavel conversa, que saltava de assunto em assunto, talvez para que pudessemos focalizar, localizar e centralizar, sem sucesso, e muito felizes, o infinito.
Por vezes me pareceu que estavamos em pleno Shabat. Era essa uma sensacao, algumas vezes, durante a conversa com T. vamos chama-lo de T. porque eh a letra que comeca a palavra Tfelim, em homenagem as conexoes que temos, tivemos e haveremos de ter nessa nossa vida.
Mais uma pessoa que vou preservar aqui. Mais um nome que nao vou tornar publico. Eh minha maneira de cuidar de pessoas caras para mim. Como se eu quisesse preserva-las para toda minha vida e sei que estamos todos expostos aos olhares e julgares de outrem.
Sinto isso por T. que eh uma pessoa exposta ao publico. E quero fazer parte do manancial dos poucos amigos, aqueles que podemos rir, relaxar, expor nossos pensamentos. Uma fonte de agua para T.
Sempre encontrei T. nos momentos importantes da minha vida e da vida dele. Coincidencia. Temos amigos em comum tambem o que conta muito, e, talvez, nao sei se isso conta tambem, inimigos incomuns, assim, gente que ja tentou prejudicar, e muito, eu e T.
Na tarde que recebi a visita de T, ele nao sabia, mas era quase uma visita de Refua. Uma visita de refua providencial. No dia seguinte eu iria passar por um pequeno procedimento cirurgico para desobstruir minhas trompas e estava muito tensa. Mas a presenca de T. me ajudou muito, era uma visita ilustre, espontanea, feliz, inteligente e muito, muito ligada ao judaismo e ao judaismo onde nasci. Entao era como uma visita que me trazia de volta ao utero judaico de onde vim. Algo ou alguem me disse, atraves da linda tarde com T., que eu nao estava sozinha.
E eu nao estava mesmo. No dia seguinte a Ima (mae) e o Aba (pai) de Y. me acompanharam ao Hadassa. Eles estao aqui em Israel fazendo uma visita significativa ao filho e com uma bondade enorme me acompanharam ao hospital. E foi necessario.
O procedimento foi um sucesso. -Por que eh tao dolorido o caminho para o sucesso?- soh que depois eu passei muito mal e tive que ficar um pouco no ambulatorio do hospital Hadassa. Apos ver tudo preto, acordei com duas enfermeiras e os dois medicos do "procedimento" a minha volta. Eu, com soro de um lado, medidor de pressao de um outro, estava entregue a uma equipe medica do primeiro mundo. Para minha surpresa ( por que ainda me surpeendo com essas coisas aqui? Sintomas do perrengue- Brasil, claro) havia um medico que falava portugues que foi chamado para conversar comigo alem da enfermeira espanhola, Patricia, que me acompanhou o tempo inteiro e para me distrair, alem da mao estendida, conversou comigo sobre tudo o que eu era, ou seja, professora de literatura. Como voce sabe, perguntei? Li no computador, ela me disse; conversamos ainda sobre Almodovar, que ela tambem adora, e, depois nao vi mais nada.
Como acontece toda vez que voce faz uma Histerosalpingografia e tudo sai tranquilo, as pessoas que estavam com voce desejam boa sorte com um sorriso enorme no rosto. Apesar da dor, esse exame, limpa completamente as trompas de falopio, garantindo um encontro entre ovulos e espermas. No meu caso, limpou tudo, a minha alma tambem. Hoje, dia seguinte, ateh minha pele estava diferente. Mas nao foi soh a equipe de primeira do Hospital Hadassa: foi tambem a visita providencial de T., o cuidado da familia de Y., a vinda de H. que veio correndo para cah com uma coca cola light para ficar comigo, e, claro, o Samir, que nao podia faltar mesmo nao tendo como entrar em Israel mas ficou o tempo inteiro no telefone, monitorando meu chororo e o seu futuro quinto filho. E minha mae que o tempo todo ficou conectada la em Sao Paulo perguntando como eu estava. E eu havia tomado o cuidado de levar meu livrinho da Parasha Pinchas dentro da bolsa.
Uma boa discussao para se comecar: Refua Shlema na semana da Parasha Pinchas.




sábado, 4 de julho de 2009

Sobre Twiter e Facebook.


Entrei no facebook essa semana e soh fiquei porque tem link direto para as minhas fotos na Reuters. Durante toda semana constatei algo que me estristece muito mas faz parte do nosso mundo: o numero de mensagens que distribuem noticias que qualquer pessoa pode ler em qualquer jornal. Eu jah havia passado por isso com o Twiter e se voce entrar la eu sigo cada vez menos pessoas apenas pelo fato de estarmos numa democracia virtual e tambem conta o 'nao querer' sem grandes delongas. Eu nao posso seguir ninguem que me conta o obvio: aviao que cai, chuva que chove, e qualquer coisa que seja pleonastica para o que entra pelos meus olhos, ou seja, quase tudo que se refere ao mundo.
O pior eh que entendo perfeitamente que existem seres que leem as mensagens do twiter ou o facebook e nao vao direto as fontes. Acho que eh esse o principio da midia mesmo. Nada contra. Mas esse nao eh o meu mundo. Eu vivo em outro mundinho. Um mundinho que os midiaticos odeiam porque nao sabem usa-lo. Eu sou uma pesquisadora. Uma pessoa que so colhe fontes diretas e nao ganharia a vida por fontes indiretas.
Por conta disso sou como qualquer cobrinha do butanta, da Usp ou da Unicamp, que nao abre o coracao das fontes. Soh na Bibliografia e depois de chancelado.
A fotografia me revela a mesma postura. Eh preciso ir em busca das fontes o tempo inteiro. Andar, andar e se deslocar por horas. Os bons jornalistas tambem sao assim. Ir as fontes, acha-las, procura-las eh um exercicio intelectual obrigatorio. Da onde vem a etica das citacoes e dos agradecimentos.
Mas por que estou falando disso?
ah, porque gostaria de ver um mundo com informacoes no twiter e no facebook mais opinativos e menos repetitivos. Minha inteligencia fica cansada. E quero ver o povo correndo atras tambem das suas proprias fontes: noticias, pessoas, lugares. Soh assim me sinto num mundo que estah em construcao. Nao se repita. Nao mame na teta dos outros. Va atras das fontes diretas. Das aguas que brotam da sua labuta. Fora desse contexto qualquer cerebro se torna um deserto infertil. E necessito construir um mundo melhor para o mundo em que vivo. Que se repete menos e se inventa mais.