sábado, 4 de julho de 2009

Sobre Twiter e Facebook.


Entrei no facebook essa semana e soh fiquei porque tem link direto para as minhas fotos na Reuters. Durante toda semana constatei algo que me estristece muito mas faz parte do nosso mundo: o numero de mensagens que distribuem noticias que qualquer pessoa pode ler em qualquer jornal. Eu jah havia passado por isso com o Twiter e se voce entrar la eu sigo cada vez menos pessoas apenas pelo fato de estarmos numa democracia virtual e tambem conta o 'nao querer' sem grandes delongas. Eu nao posso seguir ninguem que me conta o obvio: aviao que cai, chuva que chove, e qualquer coisa que seja pleonastica para o que entra pelos meus olhos, ou seja, quase tudo que se refere ao mundo.
O pior eh que entendo perfeitamente que existem seres que leem as mensagens do twiter ou o facebook e nao vao direto as fontes. Acho que eh esse o principio da midia mesmo. Nada contra. Mas esse nao eh o meu mundo. Eu vivo em outro mundinho. Um mundinho que os midiaticos odeiam porque nao sabem usa-lo. Eu sou uma pesquisadora. Uma pessoa que so colhe fontes diretas e nao ganharia a vida por fontes indiretas.
Por conta disso sou como qualquer cobrinha do butanta, da Usp ou da Unicamp, que nao abre o coracao das fontes. Soh na Bibliografia e depois de chancelado.
A fotografia me revela a mesma postura. Eh preciso ir em busca das fontes o tempo inteiro. Andar, andar e se deslocar por horas. Os bons jornalistas tambem sao assim. Ir as fontes, acha-las, procura-las eh um exercicio intelectual obrigatorio. Da onde vem a etica das citacoes e dos agradecimentos.
Mas por que estou falando disso?
ah, porque gostaria de ver um mundo com informacoes no twiter e no facebook mais opinativos e menos repetitivos. Minha inteligencia fica cansada. E quero ver o povo correndo atras tambem das suas proprias fontes: noticias, pessoas, lugares. Soh assim me sinto num mundo que estah em construcao. Nao se repita. Nao mame na teta dos outros. Va atras das fontes diretas. Das aguas que brotam da sua labuta. Fora desse contexto qualquer cerebro se torna um deserto infertil. E necessito construir um mundo melhor para o mundo em que vivo. Que se repete menos e se inventa mais.




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