quinta-feira, 25 de junho de 2009

A Kabalah da Ajuda

Esses dias foram quase intensos para mim. Digo quase por causa da Kaballah. Quem me conhece ha muitos anos sabe que para alem dos estudos academicos participo ativamente de um grupo de Kaballah. E uma vez kaballah, sempre Kaballah.

quero agradecer aos que tem me ajudado, portanto. Devido ao meu apego a Kaballah, estou sempre consciente e atenta para o modo como a pessoa se porta quando ajuda.

Para a Kaballah voce somente ajuda uma pessoa quando, literalmente, arranca um pedaco do que voce possui para dividir com ou outro. Explico melhor: dar, o que estah sobrando, nao eh compartilhar e nao cria a rede. O seu ato soh tem efeito se:

1) a pessoa pedir ajuda ( sim, a pessoa deve pedir, Voce nao pode oferecer. Se oferecer, mesmo que a apessoa aceite, nao adianta para a rede)

2) Ao ajudar voce deve dividir o que tem e nao o que esta, digamos, sobrando. Nao pode ser algo facil para voce.

3) A pessoa ajudada deve levar os atos acima adiante. Se ela soh "receber" nao cria a rede. Ou seja, ela precisa ficar consciente.

A lei da Kabalah assegura que : " se conhece uma pessoa pelo seu bolso, seu coracao e sua Ira"

Prestar atencao no modo como voce ou uma pessoa leva a mao do bolso ao coracao e do coracao ao bolso eh um exercicio de conciencia, portanto, Kaballah.

Sobre bencaos: ou sobre "retorno" do bem que fazemos aos outros. Aas bencaos nunca chegam pelo caminho ou pessoas que estamos esperando. Ao contrario, chegam por outras vias, inclusive de desconhecidos. Eh preciso estar atento porque voce pode estar lotado de bencaos a sua volta mas como estava esperando uma resposta vinda da pessoa que voce ajudou nao pode perceber que estah lotado de bencaos. Certamente nao sera a mesma pessoa que voce ajudou que fara o receptaculo para a sua bencao. Isso assegura a incondicionalidade do seu ato de ajudar. Na Kaballah nao existe " favor". Se voce por acaso acha que fez um e nem recebeu um agradecimento, dancou, sua ajuda era lotada de condicionalidade.

Quero, portanto, deixar meus agradecimentos, nesse momento que estou necessitando de ajuda por causa do doutorado para:

Alcir Pecora, Joao Adolpho Hansen, Marcello Moreira, Hugo Lior, Renata Barco, Ana Villanueva, Eduardo Weiss, Erwin Maack, Amicar Torrao Filho, Raphael Cohen Nissan, Yehuda Cavalli.

Pela Incondicionalidade com que compartilharam os seus intelectos e/ou bolsos, sem em nenhum momento, sentirem vaidade pelo ato.


A rede foi criada: Uma vez Kaballah, sempre Kaballah


Um comentário:

Amilcar disse...

Puxa vida, não é que acabei numa rede?