segunda-feira, 2 de março de 2009

Para não dizer que não falei das Flores

Vira e mexe o Samir me liga da fronteira dizendo que " o soldado não quis" .

Então, eu guardo a comida na geladeira, coloco meu abrigo, deito na cama e continuo a ler.

Ontem li 200 páginas do "Verdade Tropical" do Caetano, assim, num folêgo só, não conseguia parar.

Estou encantada com a maneira fluída, honesta e modesta com que o Caetano discorre.

Pra minha surpresa a escritura passa ao largo de uma grandiloquência que eu, sinceramente, esperava e estava  preparada para encarar.

Parece mesmo que o Caetano tá aqui comigo, conversando, me contando a versão dele de um monte de coisas que eu já sabia mas não assim, tão pertinho.

Caetano- livro está sendo uma excelênte companhia enquanto eu conto com a boa vontade e o bom humor de um soldado para o Samir voltar  para Jerusalém, para casa, para mim.











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