quarta-feira, 6 de maio de 2009

Samyanalytics

Tenho escutado muito Chico Buarque ultimamente. Assim, por nada mesmo. Fiz o download de toda discografia do Chico, como tambem fiz  varias outras completas, mas sabe la porque, fui insistindo no Chico enquanto lavo a louca ( sim, tem uma louca na minha pia que surtou depois de perder o acesso aos cedilhas), enquanto tomo banho, enquanto o meu dia, nessa viagem a roda do meu quarto, vai margeando todos os meus enquantos. Sou mesmo uma pessoa de enquantos. Nao tem melhor tentativa de definicao para mim, por enquanto.
Intensamente, o que adjetiva meu comportamento normal por qualquer coisa que me agrade, passei a ouvir Chico o tempo todo. Foi assim com Joao. Esta sendo com Chico. Chico tem me apontado um frescor nas suas cancoes, uma leveza, e, sobretudo, uma forma tao menos grandiloquente de simplificar as coisas complicadas que passei a gostar do que ouco. Versos como "tem um olho que nao estah, meus olhares evita" , tem-me arrancado singelamente do chao. Assim como a cancao Renata Maria. Sao esses os meus pequenos menires.
Ancorei o paragrafo acima apenas para colocar uma pequena e talvez insignificante cancao do Chico, que me lembra muito o Samir quando ele nao estah aqui, junto comigo. Talvez pela simplicidade das coisas mais simples, como o amor, por exemplo:

"Eu não sabia explicar nós dois
Ela mais eu
Porque eu e ela
Não conhecia poemas
Nem muitas palavras belas
Mas ela foi me levando pela mão
Íamos todos os dois
Assim ao léo
Ríamos, choravamos sem razão
Hoje lembrando-me dela
Me vendo nos olhos dela
Sei que o que tinha de ser se deu
Porque era ela
Porque era eu"

( Chico Buarque In" Porque era ela, porque era eu". Carioca, Ao Vivo. )

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