Tô aqui. Não sumi não. Lendo "Noites Tropicais". Baixando o novo do Seu Jorge em torrents. Esperando o carnaval passar para saber das noticias no Brasil ... e...descobrindo o que eu já sabia: como todo israelense laico, ou, que pretende casar com um não judeu, que tenho sim que me casar em Chipre, na Grécia. Parece romântico mas não é. Tudo bem que podemos tornar tudo isso novela, afinal, chipre é a ilha de afrodite e teoricamente seja o lugar ideal para nubentes. Mas esse é o comentário da Pollyana bebericando na varanda a limonada do limão que ela espremeu, tadinha. Não é o meu.
Por um lado concordo com o Estado de Israel. Sim, não ter casamentos mistos é uma das formas essênciais de assegurar o Estado Judeu. Não tenho dúvidas sobre isso e não tenho nada contra. Porém, há o outro lado, meu, macunaímico.
-"Ai, que preguiça..."
Por falar nisso a embaixada brasileira em Israel me atendeu superbem e voltei da conversa, judia. Tenho cidadânia israelense mas como a Corte Rabinica não me aceita como judia, aproveitei a deixa e disse ao consulado que eu não era judia e era muito brasileira. Pois bem, não adiantou em nada meu discurso tupiniquim: sou judia para o Estado de Israel e por isso não posso me utilizar da nova lei que permite em Israel casamento civil entre não judeus.
Sou judia para o Ministério do Interior e não sou judia para a Corte Rabinica. Nada de novo sob o sol. O que me preocupa realmente é descobrir o nome desse brinquedo na Jerusalândia. Qual é o brinquedo na Disney que é o que não é ou não é o que é, dependendo da situação?
Enfim, fotos de casório em Chipre com disparador automático. Sem problemas.
Amanhã há de ser outro dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário